São Paulo / SP - terça-feira, 23 de abril de 2024

Gravidez, Parto e Puerpério

PRÉ-NUPCIAIS (PRÉ-CONCEPCIONAIS)

Mesmo antes de decidir sobre constituir família ou mesmo apenas para união estável, tanto homem quanto mulher possuem a oportunidade de saber e eventualmente informar o respectivo parceiro sobre possíveis contatos e/ou patologias prévias (inclusive para evitar uma das poucas "Provas de Nulidade" para casamento), além de saber (e ter a chance de informar) suas possiblidades de Reprodução Humana.

Existem exames grosseiros que podem antecipar condições passíveis de transmissão vertical (diretamente de pai ou mãe para filhos) como: contatos com doenças infecciosas (mesmo sem desenvolver sintomas em qualquer fase da vida desde a infância); doenças metabólicas subclínicas; genotipagem alterada ou balanceada (carga genética anormal ou mesmo com auto-regulações corretivas que podem não se repetir em algum filho); sub ou infertilidade, entre outros menos frequentes.

Depois de conhecidos estes fatores então sim pode-se tentar realizar um Planejemanto Familiar, calculando inclusive o Intervalo Interpartal ideal e principalmente a idade materna razoável para concepção do úlitmo filho.

Lembrar sempre da suplementação prévia à concepção durante no mínimo três meses com Ácido Fólico, permanecendo durante todo o período de tentativa e incluindo principalmente o período de constituição fetal (no mínimo até o final do quarto mês gestacional).

 

IMUNIZAÇÃO (VACINAS) 

Atualmente as vacinas genéticas são as ideais pois, além de quase nunca apresentarem efeitos colaterais e possuirem altíssimas eficácia e longevidade, não apresentam qualquer contra-indicação e podem ser aplicadas em qualquer idade: Anti-Hepatite "B" e Anti-HPV.

Existem tabelas específicas e detalhadas para os períodos contraceptivo, pré-gestacional e gestacional.   Porém, o mais importante é constituir conceitos básicos dentro do período em que se encontra: durante contracepção com alto grau de confiablidade (excluir Métodos Comportamentais ou Naturais) raciocinar a condição feminina para imunização semelhante à rotina habitual para qualquer humano; durante os períodos pré-concepcional e gestacional evitar ao máximo aplicação de extratos vivos ou mesmo atenuados, a não ser em condições emergenciais de exceção.

A rotina da Organização Mundial de Saúde, para a grande maioria daquelas que não habitam áreas endêmicas específicas é apenas:

1. Ánti-tetânica a partir de 28 semanas gestacionais (dose única para o feto e esquema completo para as mães descobertas naquele período)

2. Anti-RH a partir de 28 semanas (ou previamente a evento invasivo ou imediatamente após evento hemorrágico) para mães RH negativo (sem contato prévio com antígeno) e com pais RH positivos.

 

INFERTILIDADE

Sabe-se que quanto mais jovem a mulher, mais fértil, e sua capacidade reprodutiva diminui progressivamente, tornando-se crítica a partir dos 35 anos, que também é a idade em que os índices de malformação fetal começam a subir acima do razoável.

Só se considera o casal infértil após um ano de tentativas frequentes de reprodução natural. As causas são múltiplas e suas frequências são semelhantes entre mulher, homem e casal (33,3% para cada). Cada causa também pode oferecer mais de um tipo de solução possível, sempre tendo em mente que qualquer tipo de terapêutica vai oferecer no máximo a mesma chance de uma concepção natural. Nem sempre apenas e isoladamente a concepção vai garantir prole: exitem várias outras condições pós-concepcionais que influem decisivamente no êxito completo final ("filho saudável em casa").

As modalidades de tratamento são didaticamente divididas em baixa e alta complexidade: quanto mais complicado for o problema, mais drogas, procedimentos ou invasibilidade serão necessários, aumentando assim progressivamente o número de tentativas e os respetctivos custos finais.

 

FERTILIZAÇÃO NATURAL e ARTIFICIAL

 

CURSO para GESTANTES

Principalmente voltados para iniciantes, mas também podem ser frequentados por multíparas que desejam atualizar conhecimentos ou praticar condutas modernas.

Auxiliam a consciência do pai e o trato tanto deste com o recém-nascido, quanto com a lactante ou mesmo puérpera em simples "quarentena".

Além dos cuidados pessoais e preventivos tanto maternos (cintas, meias, sutien e preparo das mamas, pele, unha, cabelo, dentição, dieta, exercício físico, relação sexual, desenvolvimento, exames, vacinas, contra-indicações e outros) quanto com o recém-nascido, também expõe de maneira clara e científica, possibilitando prática em modelos inanimados ou soluções diversas para as mais variadas situações habituais ou não, incluindo também tópicos importantes que nem eram cogitados tanto pelo casal quanto pelo Obstetra (fisioterapias corporal e perineal, nutrição, gengiva, cólicas, "teste do pezinho extendido", "teste da orelhinha", vacinações no berçário, furo na orelha, circuncisão, coleta e congelação de sangue do cordão umbilical e outros).

Também é possível conhecer previamente a Maternidade, o Berçário, a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (e serviços de apoio: imagem, laboratório, paramédicos) e os demais serviços acessíveis para conforto da rotina ("marido ou doula no Parto", foto, filmagem, recepção para visitas, lembranças, internet para parentes distantes, entre outros).

 

FISIOTERAPIA PERINEAL

Inspirada no "Pompoarismo", após evidências científicas inegáveis, esta modalidade preventiva e terapêutica possibilita principalmente a profilaxia, mas em alguns casos também o tratamento da incontinência urinária por esforço pós gestacional.

Realizada por profissional e aparelhos especializados, depois de bem compreendida e com treinamentos repetitivos, deve ser continuamente realizada individulamente sem instrumentos e sem auxílio da fisioterapeuta, em qualquer lugar, na rotina diária de qualquer mulher que deseje saúde perineal (inclusive sexual ou não).

 

SHANTALA

 

PRÉ-NATAL (CONSULTAS e EXAMES)

 

CONGELAMENTO de CÉLULA-TRONCO (BANCO de SANGUE de CORDÃO UMBILICAL)

A evolução das técnicas científicas está cada vez mais próxima da realizade, e num futuro próximo poderão surgir oportunidades de terapias inimagináveis nos dias atuais.  Assim como qualquer seguro, deve-se ter como conceito: tomara que não utilize, mas terei à disposição se algum dia precisar.   Pode servir tanto para vosso recém-nascido, quanto para qualquer familiar de ambos os lados.   Atenção, pois só pode ser colhido no momento do nascimento e como a Obstetríca infere alto grau de imprevisibilidade, recomendo decidir com antecedência suficiente para evitar arrependimentos futuros. 

 

HIPEREMESE (NÁUSEAS e VÔMITOS)

As náuseas e vômitos, a inapetência e a perversão do apetite todos são sintomas muito frequentes nos primeiros meses da gravidez e geralmente desaparecem (auto-limitados) assim como surgiram. A maioria pode ser contornada com medidas nutricionais ou eventualmente podem exigir terapêutica específica: poucos são os casos incoercíveis que necessitam de drogas potentes ou hidratação endovenosa e reposição eletrolítica sob internação hospitalar.

 

AMEÇA de ABORTAMENTO

Qualquer dor abdominal (ou cólica) ou parada (diminuição importante) da movimentação fetal que não possuem comportamento auto-limitado ou que se apresentam acompanhadas de perdas líquidas genitais (sangue ou água ou mecônio) são de avaliação imediata e obrigatória pelo Obstetra: se não conseguir contato com o seu particular, mesmo em horários ou dias desfavoráveis, deve se dirigir ao Pronto-Socorro mais próximo ou o mais rápido possível (nunca postergar para o momento da próxima consulta de rotina).

 

MOLÉSTIA TROFOBLÁSTICA (MOLA)

Raro tumor de placenta que pode surgir acompanhado de náuseas e vômitos incoercíveis, além de cistos em ovários e eventualmente até causar abortamento.   Exige tratamento especializado e seguimento clínico prolongado.   Existem casos em que não permite a formação de feto e outros em que causa malformação, além da remota possibilidade de óbito materno.

 

GEMELARIDADE

 

MALFORMAÇÕES

 

DIABETES GESTACIONAL

 

HIPERTENSÃO GESTACIONAL

 

TIREOPATIAS na GESTAÇÃO

 

ESTÉTICA na GESTAÇÃO

 

PROIBIÇÕES na GESTAÇÃO

Remédios não recomendados pelo Obstetra, álcool, fumo e drogas (inalatórias, endovenosas, transdérmicas), tintas de superfície (cabelo, unha e pele), posições a cavaleiro (bicicleta, motocicleta, cavalgar), peixe cru, condimentos e pimentas, energéticos, xantinas e cafeínas , sais e acúcares, gorduras e frituras (em excesso), atividades físicas que envolvam equilíbiro, bola, contato físico e alta velocidade: qualquer dúvida deve ser sanada pelo Obstetra.

A relação sexual é recomendada e salutar, desde que seja praticada de maneira higiênica e confortável para ambos e não haja condição especial contra-inidcada pelo Obstetra.

 

TRABALHO de PARTO PREMATURO

 

SINAIS e SINTOMAS na GESTAÇÃO

 

PARTO NORMAL e CESÁREA

 

PUERPÉRIO (PÓS-PARTO)

 

AMAMENTAÇÃO (PREPARO e PREVENÇÃO de MASTITE)

 

PLANEJAMENTO FAMILIAR (CONTRACEPÇÃO)

O intervalo ideal entre as datas do último e do próximo parto são de no mínimo dois  e no máximo nove anos: aquém de dois anos o corpo materno ainda não está completamente recuperado da gestação e amamentação anteriores; além de nove anos o corpo materno funciona como se fosse uma nova primeira vez ("Reestréia Funcional"). Tudo é possível, mas tratando-se de Planejamento é melhor considerar estes conceitos. Para isto, existem métodos contraceptivos que podem ser utilizados durante a Amamentação (naturais, barreiras, DIU/SIU, progestogênicos, definitivos) e os que não podem (hormonais combinados): fora do período Lactacional as indicações e contra-indicações são usuais.